29.8.12

63,9kg

quase, quase, quase 64 kg.
Mas daqui em diante é só pra baixo.
Amanhã comento nos blogs de vocês lindas, tenho que fazer uma resenha crítica de um filme comparando-o ao conteúdo da matéria estudada. ecaaaaa
Bjonas.




pernas, pernas, por que te quero?

27.8.12

I'M BACK

in black 
Oi?
Tem alguém aqui ainda? barulho de vento
Parece que não posto há anos né?
Primeiramente, quero agradecer pelos comentários ♥ Vocês são as coisas mais meigas, mais lindas, mais fofas (no sentido bonitinho da palavra, pfvr rs), mais especiais, mais incríveis desse mundo. Sem mais.

Então, pra resumo de ópera, estava um caco, comendo feito uma porca, chorando por qualquer besteirinha, brigando com deus e o mundo e com uma vergonha enorme de me olhar no espelho. Nem sequer me pesei porque estou com medo de estar com 70kg. Imagina só! Me mato. Credo, sai de mim... Mas, continuando, fora essa parte trágica da minha vida, aí vai uma lista do que eu fiz esse tempo em que estive 'fora': trabalhei, trabalhei, trabalhei, trabalhei, trabalhei, trabalhei, trabalhei, trabalhei, trabalhei e estudei, ah considerando que estudar faz parte do meu trabalho, trabalhei mais um pouquinho. Não sei se já comentei aqui, mas dou aula de inglês na fisk, não sou professora nem nada - nem acabei meu curso ainda - mas sou monitora e ensino pra crianças e pra alguns livros abaixo do meu. É interessante, porque parece uma enorme conquista, motivo de orgulho e de felicidade, mas não é. Nem mesmo no dia em que recebi a nota da prova fiquei feliz em saber que passei. Sei lá, foi só... normal, sabe? Acho que faz parte de mim, nunca me contentar com nada; pensar que tudo que vem de mim é pouco. Enfim, nada disso é relevante.


O que eu queria mesmo era férias de novo. Pensar que as coisas nem voltaram direito a sua rotina diária e eu já estou essa bagunça e confusão, me mostra o quanto eu realmente preciso de descanso. Mas não é só do trabalho não, claro que não. Do colégio também, aliás, gostaria de saber quem inventou a tal da feira cultural, porque, na boa, esse cara deve odiar muito a gente. Sério, é um tal de cartaz pra cá, gravações pra lá, peças e mais peças de teatro, banners, lembranças, avisos, reuniões... ufa! tudo isso, é claro, em três semanas! Ainda bem que já passou.
Ah férias, que saudades de ti. Queria ter tempo de ir no parquinho, regar aquelas plantas quase mortas e fazer um suco natural. Assistir desenho animado deus do céu, já nem sei o que é televisão, dirá desenho animado!, levar minha cachorra pra passear, lavar tapete e me molhar toda. Mas nãaaaao, tenho que levantar cedo, banhar, me vestir, estudar, ir pro curso, estudar mais um pouco, ensaiar, escrever, concentrar, passar 35 minutos do meu dia no transito, trabalhar, responder duvidas que não são minhas, correr pra casa, estudar ainda mais, tentar dormir, dormir umas 4 horas por dia porque só consegui pegar no sono 2 da manhã mesmo sem nem pingo de café no sangue, e enfim, começar tudo de novo. Cansa né, e a gorda aqui ainda arranja tempo pra se empanturrar, claro que arranja! Não mais gordinha feinha que há em mim, nunca mais. Emagrecer já faz parte dessa minha listinha rotineira, assim como exercícios. Afinal, se arranjava tempo pra comer, vou arranjar pra me exercitar também, certo? Certo.
Inclusive, decidi que se tenho que fazer tudo isso pra passar no vestibular, entrar numa faculdade ótima e ter aquela vida de princesa que todas sonhamos, que seja com um sorriso no rosto, e sem lágrimas. 
Vou fazer o possível e o impossível, quem tá comigo?

NÃO É UMA DIETA. NÃO É UMA FASE. É UMA MUDANÇA PERMANENTE DO ESTILO DE VIDA!

20.8.12

Insegurança,

ou medo. Medo de não passar no vestibular. Medo de não saber o que está fazendo. Medo de desistir. Medo de não ter coragem. Medo de deixar pra lá. Medo do amanhã. Medo do agora. Medo do ontem. Medo de tudo aquilo que eu queria que fosse e não é. Medo de achar o que não procuro. Medo de olhar pro lado. Medo de aproveitar. Medo de engordar, principalmente. Medo de olhar no espelho. Medo de ficar sozinha. Medo de estar com os outros. Medo da vida. Medo da morte. Medo do amor. Medo de mim. Medo de desapontar. Medo de virar só mais uma estatística. Medo de me arrepender. Medo de atravessar a rua. Medo de perseguição. Medo da maturidade. Medo do 'maioridade'. Medo de tirar carteira. Medo de não me controlar. Medo de viver só por viver. Medo de ser sem perspectiva. Medo da compulsão. Medo que não dê tempo. Medo de ir e nunca mais voltar.


Eu sumi de novo, desculpa. Não sei porque, mas não consigo mais escrever. Antes era quase um exorcismo tirar essas coisas de dentro de mim, hoje em dia tá doloroso, quase não consigo mais respirar. Escrever virou recordar, e recordar é viver. Se já doeu na primeira vez, pra quê viver de novo? Coisa egoísta, mas totalmente verdade, não sei se é porque ando me sentindo fraca ao extremo e com pensamentos que tenho certeza que não me fazem bem, ou porque é apenas aqui que assumo meu medo e o meu olhar assustado.
Só aqui sou eu mesma, sem máscaras, sem sorrisos falsos, sem 'não, obrigada, já comi' sem nada disso. Só a verdade. E a verdade dói.
Tenho medo de estragar tudo, tenho medo de desapontar todo mundo. Isso aqui é tudo o que tenho. Não que seja pouco. É que pensar nessas coisas não é nada saudável, tudo isso brota da sua cabeça e não se sabe mais o que é verdade ou pura invenção, só que tá lá, martelando todos os dias na tua consciência, não te deixa esquecer. E é tudo uma bobagem, coisa de criança, mas não dá pra evitar de me sentir um lixo. Uma medrosa.
I need to be skinnier. Preciso, preciso mesmo. Mas mais do que isso, eu quero. Desejo. Anseio. Busco. E todos os outros verbos existentes na lingua portuguesa que expressem esse tipo sentimento. Os 64 kg não saem de mim, não sei o que faço. To cansada do psicologo. To com saudade de uma pessoa que não deveria. To me preocupando com problemas que nunca me imaginei nem pensando a respeito.
Quero acordar mais forte, mais anna. Será que consigo? Será?

Eu amo vocês, desculpa por tudo.

"Que todos me perdoem, mas escrever agora é recolher vestígios do impossível. Para encontrá-lo, e isso é tudo o que me importa, eu parto." 
Caio me entente mais que eu mesma Fernando Abreu.

16.8.12

Tenho que enfiar na minha cabeça

de uma vez por todas: "Você só vai emagrecer, se parar de comer"



Don't surrender my princesses não se rendam minhas princesas 

13.8.12

Desabafo, não leia.

Estou gorda, engordei sim. Sou fraca, nojenta. Mas não vou abandonar a Anna, ela nunca me abandonaria, nem vocês. Estou aqui, e vou continuar. Estou me reerguendo e senti falta do blog de vocês...
A partir daqui, não precisa ler.

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“A dor passa”
"Nunca perca a fé"
Perdi a conta de quantas vezes ouvi isso das pessoas. Mas eu sei e tenho certeza que vão concordar comigo, quando a gente tá no fundo do poço, quando não parece mais haver nenhuma saída, não dá pra lembrar de nada disso. Dá medo. Um medo muito grande. E sabe, não sei se é o nosso psicológico querendo piorar as coisas, mas as únicas imagens presentes na mente são daquelas lembranças em que tudo deu errado. São os segredos, são as vontades que a gente nunca, nem em um milhão de anos, iria contar a ninguém. São nessas horas da vida em que parece que a dor nunca vai passar. Horas difíceis, horas longas, horas solitárias. E... quer dizer, por quê? Por que a gente tem que passar por tudo isso? Por que, pelo menos uma vez, as coisas não podem simplesmente dar certo? Por quê? Eu não mereço? A gente sempre se pergunta essas coisas, mas não tem resposta. Só que é difícil de aceitar, é difícil de aceitar que pra alguns é tão fácil e pra outros é assim, um esforço tão grande, gigantesco todos os dias. Dá vontade de desistir. Mais de três vezes ao dia se quer saber.
Faz parte da vida, como dizia um psicólogo que encontrei por aí. A vida é um amontoado de erros e alguns poucos acertos, mas não dá pra desabar a cada erro, o mundo não vai esperar você levantar. Mas agora me diz, quem é que vai lembrar disso quando estiver no fundo do poço, quem é que vai conseguir continuar usando máscaras, fingindo não lembrar? Não dá. Não existem forças o suficiente pra fingir ser algo além do que realmente é. Você sabe do que eu to falando, todo mundo já passou por isso, e se não passou, vai passar. E dói, dói muito. Dói tanto que você acaba fazendo o possível e o impossível pra fazer com que pare, as lembranças, as vozes, elas precisam ir embora.
No começo é só uma brincadeirinha, uma distração, uma saída de emergência, uma válvula de escape; é tão normal, que acaba virando zoação, e de repente, sorrir fica mais fácil, fingir fica mais fácil, dormir fica mais fácil. Só que depois se torna um vício. E como todo vício, faz mal. Mas não dá pra pensar nisso quando tem tanta coisa acontecendo, não tem espaço pra mais nada, nem mesmo pra dor emocional. Então você continua. Continua, vai mais fundo. Cria mais segredos, se esconde no seu próprio mundo com suas próprias cicatrizes. Chega um ponto em que a voz na sua cabeça diz 'dane-se, algumas vezes, morrer não é a pior coisa que se pode acontecer'
E foi a esse ponto em que cheguei essa semana.
Vou explicar, mesmo sabendo que nem vou conseguir direito. Me dói muito dizer isso, mas já contei aos meus pais, então acho que nada poderia ser pior que isso.
Eu fui sexualmente abusada quando criança. Diversas vezes. Pelo meu primo.
Na época eu devia ter uns 6 anos e ele 19.
Não tem muito o que falar, eu passei 10 anos da minha vida tentando esconder isso do mundo, mas foi um programa qualquer, uma matéria idiota e um comentário da minha mãe como uma criança pode ser tão burra a ponto de não contar pros pais? que me fez desabar, pois bem, deixei de ser burra. E estou chorando enquanto escrevo isso, com um nojo muito grande de mim.
Sempre fui uma hipócrita, usando meu anel da pureza, julgando as garotinhas medíocres da minha escola, quando na verdade era eu a maior fraude. Uma farsa. Me achava tão diferente e me mostrei tão igual, com medo, frágil. Se eu tivesse contado na primeira vez tudo seria tão diferente... Quem eu seria agora? Seria uma pessoa melhor? Seria menos traumatizada e problemática?
É estranho sentir lágrimas que não sejam de medo ou de angústia, mas sim de dor física, e ainda assim, tão libertador. Faltou coragem pra um suicídio. Ainda falta coragem. Falta mesmo. Mas eu to aqui.
Só queria ter fé. Queria acreditar que existe um propósito maior pra tudo isso.
Mas não acredito.

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Vou mudar.
E se você leu isso, me desculpe ):

9.8.12

Big, huge mistake.


Já começo o post com uma decepção, comi um pão de mel super hiper mega calórico hoje que minha mãe trouxe sei lá de onde, que sei lá quem fez. Além disso, meu colégio agora tem psicólogos (estagiários na verdade) e como sou representante de classe fui lá pra pegar as informações e levar pro meus colegas, não é claro sem antes desmaiar no corredor e morrer de vergonha de toda aquelas pessoas cheia de falsas preocupações. Não sei o que aconteceu, acho que minha pressão ficou baixa de repente e aí eu senti um imã me levando pro chão, NÃO, não foi porque fiquei sem comer, quem dera fosse, seria o maior orgulho da minha vida. Loucura? Se paro pra pensar por muito tempo, parece, mas prefiro relevar.

Conversei com os psicólogos sobre uns assuntos bem desimportantes e eles só fizeram minhas dúvidas aumentarem, sempre com aquelas perguntas que a gente nunca sabe como responder; me senti meio dividida pela metade sabe, uma parte que sabe exatamente o que quer e outra que é aterrorizada pelo julgamento alheio. Não disse nada disso, prefiro me manter sozinha nesse meu mundinho de crises, até porque acho que nunca vou conseguir decidir qual dessas metades vou realmente seguir, uma morre de medo da outra, e se depender disso pra saber definir 'quem sou' já posso desistir. Mas sei muito bem quem não sou e acho que por hoje, já é suficiente.
Enfim, depois de tomar meus remédios e de ser dispensada do curso, decidi cuidar mais de mim. Fui na madrinha e peguei a babyliss (não sei como escreve e nem quero saber) mentira, quero sim e passei no cabelo todinho. Tinha mania de fazer isso quando tava na oitava série, amo cachos, vocês não tem noção do quanto eu sou apaixonada por cabelos cacheados, principalmente em garotos, bubu. No fim do post vou colocar uma foto de como ficou, eu curti bastante.
Gente, gente, eu escrevi uma história pro concurso da feira cultural do colégio (quem estuda no estado sabe do que to falando) e eu ganhei, rá! E tipo, é uma história muito bobinha, curta e sem graça, só ganhei porque as pessoas da minha escola não curtem muito escrever. De qualquer maneira, fiquei muito feliz, eu gosto tanto de escrever, tenho milhares literalmente de histórias no computador, a maioria inacabada porque eu tenho várias ideias ao mesmo tempo e nunca termino nada, mas umas pequenas finalizadas. Quem tiver tempo e quiser se distrair é só me pedir, a maioria é romance menininha, mas qual é, todo mundo é menininha em algum aspecto da vida rs.
Falando em menininha, a Lala comentou algo tão legal '[...] você aceitou sair com ele. Sair com ele pra comer. Comer. Ou seja... ' dei muita risada, porque é verdade. Me dei conta esses dias que gosto sim do rafa, nada romântico, só acho que gosto de ter um amigo e gosto do jeito que ele come biscoito congelado. Gosto um bocado até.

Meu cabelo *-*


Beijos, espero que estejam bem. Vi muita gente se sentindo mal por compulsões e essas coisas, mas quero que lembrem (apesar dos meus dramas) que os erros são apenas a prova de que vocês, pelo menos, estão tentando. Pensem nisso sempre ok? Quero minhas futuras thinspo felizes, alegres, positivas, com energia pra sempre continuar no caminho certo!

7.8.12

Social = Compulsão

Olá minhas lindas, como estão?
Eu estou bem, na mesma faixa de peso, contudo, argh, preciso diminuir até o fim de semana, e vou. 
Ah antes de qualquer coisa, queria relatar um acontecimento que me prendeu atenção ontem no metrô: um mendigo repartindo o pão com um vira-lata - um vira-lata magricela, com sarna, meio desproporcional e sujo - ele o chamou de lindo. Fiquei com essa imagem na cabeça, meu lado esperançoso e humano, acreditou que ainda existiam pessoas que viam beleza em cães de rua e em flores murchas (como minha vó) que viam alguma coisa especial, mas meu lado contemporâneo percebeu que ele provavelmente estava bêbado demais pra se dar conta de algo. 
Enfim, tem uma coisa que andei reparando esse dias em que estive mais... hm, positiva, digamos assim. Fiquei um tanto quanto sociável. Ontem mesmo, um pessoal do colégio saiu mais cedo e foram todos comer no mcdonalds (eca, nunca gostei) e adivinha quem fui convidada? Adivinha também que não aceitei? Whatever, o que eu quero dizer é que quanto mais eventos sociais você tem, mais você se sente na 'obrigação' de comer, e claro que sua alma gorda vai urrar de alegria. Não que isso importe, eu não aceitei e me senti orgulhosa por isso. Hoje meu vizinho (é, aquele do wii), me chamou pra comer um lanche no subway, rolou um diálogo meio assim:
- ah não rafa, não to muito a fim.
- mas você não comeu nada, poxa, vamos.
- não, não precisa, de boa.
- sério que vai agir como essas garotas obcecadas pelo peso?
OI? Como se você sequer olhasse pra uma garota que não fosse, pelo menos, um terço do meu peso. Claro que não disse isso, acabei indo e comi um sanduíche de frango com salada, sem queijo. Sei que ele me vê como um ombro amigo que está lá pra o que der e vier, e estou mesmo, ainda que a recíproca não seja verdadeira, mas foi legal. Me sinto legal com ele. Embora tenha certeza que precise muito mais de repostas e de mim mesma do que de outro alguém... enfim, quem sou eu pra falar de relacionamentos? Não que isso seja um relacionamento, ou futuro relacionamento, porque não é. Não é, não é, não é.
To com muita vergonha de postar isso, bubu, porque tenho um certo receio em falar de coisas aleatórias e pessoais, mas eu realmente queria contar.
Tenho que estudar, to sem comer desde 17:00hrs e pretendo continuar até amanhã de noite. Disse que comi demais e fiz minha maior cara de empanturrada que poderia existir (não que fosse difícil, minha cara natural de gorda, ajuda). Preciso dormir mais cedo, ainda estou com o relógio biológico parado nas férias.
Beijos inspirações!

5.8.12

Corrida da Anna.

Me pesei em 5 balanças diferentes porque não acreditei quando vi que meu peso, não só não aumentou, como diminuiu (AAAA). Estou com 64,200 kg e pretendo chegar aos 60 kg o mais rápido possível. Exercícios são milagrosos e pensar como uma Anna de verdade ajuda bastante também.
Aliás, decidi que todo domingo em que minha mãe cozinhar pra família, vão contar como compulsão porque ela sempre faz sobremesa e todo mundo me obriga a comer, se bem que ontem, quando fomos comprar a balança ela disse que ia fazer uma massa recheada e eu soltei um 'não vou comer isso' e ela disse que podia comer o que quisesse. Será? Espero que sim.

Tabelinha do desafio.
Peso inicial: 65,9 kg
Peso atual: 64,2 kg -> perdi 1,7 kg ou seja, 12 pontos (acho, se tiver errado, me corrijam ok? arredondei pra cima porque foi o que a Anna pediu)
Fiz exercícios por 2 horas, 4 dias essa semana: 8 pontos.
Fiz LF certinho 3 dias: 6 pontos.
Não fiz NF, tive duas compulsões: -6 pontos.
Total: 20 pontos.

Não vou ficar triste, prometi que não ia fazer drama das coisas, então só vou tentar diminuir mais e mais.
Beijos lindas.

4.8.12

Infância.



Acho que fazia tempo que não me pegava tão nostálgica como agora. Sempre vivi pensando na parte ruim da minha infância e acabei me auto induzindo a esquecer os tão bons momentos que, na real, foram os melhores da minha vida. Achei meus dvds de high school musical, hannah montana, lizzie mcguire, jonas brothers, camp rock e até fita cassete de contos de fadas eu tinha. Cara, como eu era mimada, credo rs. E muito, muito Disney girl; lembro da época de Rebelde em que todo mundo tava com aquela febre de uniforme xadrez com sainha e eu só queria contar que participei do zapping zone, zapping o quê? eles diziam. Mas não mudaria nada (pelo menos sobre isso).
Sobre coisas que realmente importam, vou comprar minha balança, porque recebi meu salário e quem manda na minha vida sou eu (mentira). Conversei com minha mãe, disse que queria ser saudável, que queria ter controle sobre as coisas e que ela tinha que confiar em mim; não sei se funcionou por completo, mas ela concordou com a balança e está me deixando usar o pc sem muito drama. Falando em drama, fui, recentemente chamada de dramática e não gostei nenhum um pouco, principalmente porque em partes, concordo que sou; então pretendo não fazer tempestade num copo de água com as coisas, vou parar de aumentar reações, imaginar consequências e tentar ser positiva, porque acho que faz parte do sucesso sabe, acreditar sempre e tudo mais.
Acho que engordei por conta de não poder fazer mais de 14 horas de NF todos os dias, fico triste com isso, mas não adianta chorar pelo leite derramado, agora já foi, o importante é se recompor e não desistir.
Não sei se vocês lembram, mas eu tinha um 'trabalho' importante pra fazer hoje e deu tudo certo, eu acho. Geralmente trabalho com crianças e hoje seria com pessoas assim da minha idade e até mais velhas, então fiquei meio nervosa. Mas já passou. Já minha dor na mão, ainda não passou, embora eu já consigo usá-la.
Desculpa ter sumido esses dois dias e não ter comentado no blog de vocês, prometo que agora que estou melhor e com mais energia, vou tentar ajudar e ser útil.
Obrigada pelos comentários, vocês são lindas awn awn. Ah, se eu não te sigo, põe o link do seu blog quando for comentar porque nunca aparece o link no perfil de quem me segue e eu fico meio perdida; não sei se expliquei direito rs, mas enfim, ponham o link se eu não te seguir ok?
Acho que já falei demais.
Beijos ♥ força sempre magrelas!


pernas lindas e finas *-*
ps: tenho um vestido parecido com o florido da demi, sonho em um dia usá-lo sem parecer uma porca gorda.

1.8.12

Por enquanto,

eu só vou poder postar assim, bem de noitezinha quando todos pensam que estou dormindo. Minha mãe colocou até a empregada pra me vigiar durante o dia, só dá pra usar o computador quando ela vai no supermercado, mas é difícil. Não posso entrar na internet, só com supervisão.
Ah minhas borboletas, eu não sei mais o que fazer, to com um nojo terrível de mim mesma, com toda essa comida dentro de mim. Minha mãe está me mostrando uns vídeos sobre a Anna, sobre o que as pessoas pensam sobre ela e eu... Só sinto vontade de chorar, porque não consigo vê-la desse jeito, como se fosse uma prisão; a vejo de uma forma tão diferente, é liberdade, pra ser feliz. E que (perdoem a expressão) se fodam os hipócritas, aparência importa sim. Não to dizendo que é justo, mas é real. O mundo não te aceita se você for diferente, você se fode se é diferente, o mundo te julga o tempo inteiro e por mais que você tente ignorar tudo isso, você sabe que é verdade e que as coisas não vão mudar se você não mudar.
Enfim, hoje machuquei o pulso direito jogando wii com meu vizinho, o pai dele é médico e disse pra eu ficar em casa esses dois dias com a mão imobilizada (é to escrevendo só com a esquerda, mais ou menos duas horinhas pra escrever esse texto). Eu ia contar como conheci esse meu vizinho, mas é muito ruim digitar com uma mão só e vou aproveitar que amanhã não vou pro colégio e vou passar a noite fazendo exercício em silêncio no meu quarto. Bem, pelo menos vou tentar.
Só isso gente, desculpa a revolta, devem ser os hormônios, tá tudo uma bagunça aqui dentro. Só peço uma coisa, não sumam não tá? Essa história da Scarlett me deixou com muito medo. Preciso de vocês e qualquer coisa, eu to aqui também, quem quiser meu celular é só pedir.
stay strong ♥

tá passando 'ABC do amor' na fox ): e eu vou assistir enquanto faço exercícios e ser menininha, beijos.